Felicidade minha se chama Juliana.



É que as palavras fugiam quando me encontrava comigo mesma. Numa manhã de terça feira, naquele lugar onde por alguns anos fora quase minha casa e que agora me é estranho e desconhecido. Ela não. Ela era eu. Aquele sorriso e aquelas lágrimas eram meus sentidos e sentimentos. Aquilo tudo fazia silêncio em meu peito. Não sabia usar palavras mas tinha muito o que dizer. Fui sem saber que iria. Fui sem planejar e planejando fiquei durante dias e mais dias. Ela diz que não tem jeito mesmo, que tudo que acontece em minha vida tem que ter algo de muito diferente e lindo. Ela seca as lágrimas, me pede para ficar mas me permite ir embora. Diz com aquele quase-último-abraço que sente saudade como sente falta das coisas que ainda estão por vir. E me dói. Me dói me ver nela. Como aquelas dores de amor que nascem sem pedir licença, mas que doem bonito. E aí ela me olha, me leva quase até a porta e diz o quanto sou. O quanto sou. O quanto sou-mos uma só.

Um comentário:

juliana disse...

eu te amo,e não é pouco.